Em entrevista exclusiva à TATAME, Evans analisou a luta de Belfort, elogiou os treinos com Zé Mario Sperry, falou sobre mudança de categoria e revelou que não enfrentaria o “Fenômeno”, caso ele conquiste o cinturão dos meio pesados.
“Estou ajudando com alguns detalhes que vi na luta. Vitor tem seu jogo e, é claro, algumas diferenças, mas estou ajudando com o que aprendi na última luta. Estamos montando uma estratégia baseada nos pontos fortes do Vitor”.
Confira a entrevista completa abaixo:
Como está o treinamento do Vitor para enfrentar o Jon Jones?
Ele está muito bem. Estamos trabalhando para mantê-lo tranquilo e revigorado. Mas, ao mesmo tempo, a gente está puxando muito no treino, que é bem acelerado e muito intenso.
O que achou quando o oponente (Alan Belcher) do Vitor mudou para o Jon Jones?
Eu fiquei muito feliz por ele. Se o Vitor vencer essa luta, será uma vitória minha também. Ter essa chance de ir contra o Jon Jones é tão importante quanto se eu estivesse lutando pelo título.
Como está ajudando o Vitor contra um oponente que você conhece tão bem?
Estou ajudando com alguns detalhes que vi na luta. Vitor tem seu jogo e, é claro, algumas diferenças, mas estou ajudando com o que aprendi na última luta. Estamos montando uma estratégia baseada nos pontos fortes do Vitor. Eu só estou tentando passar para ele o eu vi na minha última luta.
Quanto ao seu futuro, você irá mudar de categoria?
Estou um pouco pesado agora, então não sei como vai ser essa mudança de categoria. Eu quero lutar em dezembro, e, ao ver o oponente que o UFC escolherá, vou decidir a direção que minha carreira seguirá. Nos meio pesados é sempre a mesma coisa, lutando sempre contra os mesmos lutadores. Eu gostaria de lutar contra o Lyoto novamente, contra o Shogun, de disputar o título novamente contra o Jones, mas acho que ele não vencerá o Vitor.
Em caso de vitória do Vitor, você lutaria contra ele numa disputa de cinturão?
Não, eu não lutaria contra o Vitor.
E nos médios, como seria uma luta contra o Anderson Silva?
Anderson Silva é meu lutador favorito, o melhor de todos os tempos. Se eu tivesse uma chance de lutar contra ele, seria uma honra. Eu adoraria lutar contra ele algum dia.
Como foi a sua adaptação na Flórida?
A melhor coisa de treinar aqui na Flórida é que parece que estamos de férias. O clima é tão bom. Fica bem mais fácil vir para a academia todo dia, treinar pesado, se você está num lugar bonito e com pessoas bonitas ao seu redor.
Como está sendo ter o Zé Mario Sperry como treinador?
Ele é um excelente head coach, especialmente pela sua filosofia. Quando terminamos o treino, sinto que meu corpo e mente estão exaustos. Ele trabalha muito na sua mente como lutador. O que acontece muitas vezes com os lutadores é que ficamos tão ligados em diversos fatores ao redor da luta, que esquecemos da mesma. Zé Mario tem trabalhado bastante o nosso lado guerreiro.
Treinando brasileiros todos os dias, deu para aprender a falar português?
Só aprendi palavrão. Meu português não está muito bom não.
Reportagem e foto Samira Bomfim, direto de Miami.
Fonte: Tatame.com.br
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