O Overtraining é objeto de estudos médicos há muitos anos.
No Brasil, é chamado de Síndrome do Excesso de Treinamento (SET).
No Brasil, é chamado de Síndrome do Excesso de Treinamento (SET).
É o estado em que o organismo se encontra ao sofrer uma redução crônica no desempenho e na capacidade de treinar, geralmente observado após desequilíbrio entre a intensidade e o volume de treino e o período de recuperação.
Acredita-se que o excesso de treinamento é o provável causador das disfunções cardíacas, ou seja, a “fadiga” extrema do coração.
Isso ocorre por conta de alterações do sódio e do potássio, persistente aumento da adrenalina circulante (catecolaminas) e a perigosa diminuição da imunidade desse atleta, facilitando ser infectado por uma virose ou outras doenças.
Ao contrário do que se pensa quem exagera na malhação, sem orientação, se torna vulnerável a várias infecções. Segundo Dr. Nabil Ghorayeb, especialista em cardiologia, os efeitos desses excessos para o aparelho cardiovascular são terríveis para a performance e para a saúde.
O tratamento começa pelo total afastamento dos treinos. A grande dificuldade ainda está em definir com exatidão, qual o limite fisiológico seguro de um esporte para o coração sadio de um atleta. Porém, uma planilha bem elaborada pelo profissional de Educação Física faz a diferença entre um seguro e efetivo treinamento.
Pesquisas sobre os efeitos no aparelho cardiovascular, do intenso treinamento físico sem orientação profissional, nos mostram os sinais e sintomas mais visíveis:
- irritabilidade incomum,
- auto cobrança de melhor performance mesmo quando já conquistada,
- insônia,
- fadiga não usual em exercícios habituais;
- pulsação persistentemente elevada na faixa de 100/min, mesmo no descanso (sono/repouso);
- deficiente retorno da pulsação aos níveis do repouso, até depois de uma hora;
- discreto inchaço nos tornozelos;
- presença de perigosas arritmias cardíacas.
Texto Adaptado
Fonte:
Globo.com
Portal de Educação Física
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