Vale a pena forçar e continuar os treinos mesmo quando se tem dor?

Provavelmente você já ouviu a clássica expressão “No Pain, No Gain” , ou Sem Dor, Sem Ganhos. Talvez isso seja inspirador, mas está longe de ser verdade.

Treinar com dor é um sinal de que algo está errado, seu organismo está sofrendo.

A tendência é o contrário, o treino deve ficar cada vez mais fácil à medida que o seu condicionamento melhora. Um treino sem dor é um treino feito da maneira correta, dentro das suas possibilidades. A medida que você melhora o condicionamento físico e pulmonar, não faz sentido continuar sentindo dores, a não ser aqueles incômodos pós-treino, como cansaço e musculatura dolorida.

Se a pessoa é iniciante nos treino a recomendação é que este atleta tenha muito cuidado em não intensificar demais os primeiros treinos. De uma maneira geral, o pulmão e o coração se condicionam mais rápido à corrida do que os músculos, articulações e ligamentos. Ou seja, este atleta aguenta o tranco de um esforço maior, mas as as pernas não, este é um sinal bem comum de que o treino está passando do ponto podendo causa a canelite.

É claro que essa dor na canela é frustrante, mas por outro lado, é um sinal das pernas alertando que o treino não está fazendo bem para elas. E não tem jeito, a pessoa tem que reduzir o ritmo ou até parar por um tempo os treinos.

Algumas lesões mais sérias podem tirá-lo dos treinos por meses e colocar em risco o seu planejamento para uma prova importante ou mesmo a sua continuidade no processo de perda de peso e redução do percentual gordura.
Anti-inflamatório

Muitos corredores e atletas fazem uso desses medicamentos, mas é bom lembrar que muitos mascaram a dor, fazendo com que este atleta perca a noção e os limites do próprio corpo. Se a pessoa diminuiu o ritmo de treino, mas a dor se manteve ou continua aumentando, talvez seja o uso deste medicamento pode resolver, mas é bom lembrar de que se a pessoa chegou nesse ponto de precisar usar remédio, deve suspender a corrida até acabar a medicação.

Dependendo das metas na corrida, uma dose extra de vitaminas e suplementos pode ser importante para que você obtenha todos os nutrientes necessários para a saúde e boa performance.
Por isso, a visita a um nutricionista esportivo é uma estratégia bem interessante, para ver se a pessoa realmente precisa de suplementos, quais são os mais indicados e em que doses. É bom a pessoa não cair tentação de comprar por conta própria.

Estudos bem embasados mostram que doses exageradas de algumas substâncias podem interferir na recuperação muscular e nos ganhos de resistência ao longo dos treinos. Isso pode deixá-lo com o organismo mais fraco e mais vulnerável a lesões.
Fonte:
Portal Eu Atleta



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Como a Psicologia do Esporte pode auxiliar um atleta lesionado?

A psicologia do esporte é uma área de atuação que não está voltada somente para o esporte de alto rendimento. O Psicólogo do Esporte atua também em seus projetos sociais, na iniciação esportiva e na reabilitação.





A atuação na reabilitação possui duas frentes de intervenções. A primeira visa a reabilitar o atleta ou o praticante de esporte lesionado. O segundo tipo de intervenção consiste na reabilitação pelo esporte, ou seja, com pessoas que necessitam da atividade física como prescrição médica para promoção e prevenção da saúde e para melhorar o estilo e a qualidade de vida.

Quando um atleta se lesiona, ele não se machuca somente fisicamente. A lesão traz também sofrimento psicológico, possui um componente emocional de grande repercussão. A reabilitação poderia ser realizada com a presença do psicólogo do esporte em parceria com os médicos e fisioterapeutas, integrando uma equipe interdisciplinar.

Lesionar-se é comum e inerente ao esporte competitivo, é quase impossível um atleta passar ileso em sua carreira esportiva sem ao menos se lesionar uma única vez.

As conseqüências negativas das lesões ultrapassam claramente a saúde física dos indivíduos, afetando o seu bem-estar psicológico e podendo comprometer o equilíbrio e a saúde mental. Sintomas psicológicos resultantes de uma lesão, tais como, ansiedade, depressão, medos, desespero, frustração, impaciência e a não adesão ao plano de tratamento caracterizam esse comprometimento. Algumas reações psicológicas mais severas podem ter um impacto mais sério na vida do atleta que as próprias limitações físicas da lesão.

Tudo dependerá do grau da lesão, do tempo de recuperação, do momento na carreira desse atleta e principalmente das particularidades de cada individuo. Para determinadas pessoas a lesão pode ser uma catástrofe pessoal independentemente do grau da mesma. Outras pessoas podem lidar com essa condição de maneira mais branda, como mais um obstáculo em sua carreira que deverá ser superado.

Para alguns atletas a lesão pode representar uma “dose de alívio” por se afastar das pressões, estresse e rotinas de treinamentos. Há lesões que incapacitam o atleta a retornar a condução atlética anterior e algumas até podem acarretar numa aposentadoria precoce.

As vivencias no período lesionado são similares a teoria dos estágios do luto, proposto pela Psiquiatra suíça, Elisabeth Kübler- Ross. São eles:

1 – Estágio da negação: a pessoa não aceita sua condição.

2 – Estágio da raiva: a pessoa percebe que está incapacitada de exercer suas habilidades atléticas por conseqüência da lesão sofrida.

3 – Estágio da negociação: a pessoa começa a compreender a necessidade de mudar seus comportamentos visando promover a melhoria de sua saúde. Nesse estágio, os atletas religiosos se apegam ainda mais em suas crenças.

4 – Estágio da depressão: a pessoa compreende sua condição incapacitante, perda da identidade profissional.

5 – Estágio da aceitação e/ou reorganização: a pessoa aceita sua condição atual, busca trabalhar com mais empenho com intuito de retornar aos treinos.

Nesse processo de recuperação e acompanhamento do atleta lesionado é papel do psicólogo do esporte, a escuta terapêutica (ouvir as queixas para aliviar as angústias, os sofrimentos, os medos, as inseguranças etc.). Desenvolver a motivação (fortalecer a auto-estima, estabelecer metas de curto à médio prazo). Controlar a ansiedade (propor relaxamento, utilizar técnicas de visualização mental e de concentração).

Preparar o atleta para o retorno das atividades esportivas (fortalecer a segurança, a auto-eficácia, utilizar técnicas de auto-instrução, desenvolver junto com a equipe interdisciplinar o retorno gradativo das rotinas).
Incentivar as pessoas importantes do círculo social do atleta a fim de auxiliar durante todo do processo de recuperação e promoção da saúde (familiares, parentes, amigos, companheiros da equipe).

O acompanhamento psicológico poderá ser um aliado fundamental que irá proporcionar ao atleta e a comissão técnica mais uma ferramenta para o período de reabilitação e retorno as atividades laborais.

Fonte:
Publicado no Site Psicologia no Esporte

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Cirurgias de redução de estômago apresentam risco de morte

Pesquisa mostra existência de riscos de morte em decorrência da cirurgia de redução de estômago




Anunciada já há mais de uma década como a salvação para muitas pessoas que sofrem de obesidade e que não conseguem perder peso apenas com dieta e exercícios, a cirurgia bariátrica se popularizou. Mesmo trazendo grandes benefícios para a saúde, o que se constata hoje é que o sucesso desse tratamento depende quase que exclusivamente do comprometimento dos pacientes.

E, como em todo procedimento cirúrgico, essa modalidade de operação também apresenta riscos.

Em Rio Claro, em dias diferentes, duas pessoas que se submeteram à cirurgia bariátrica vieram a falecer. Os casos ainda estão sob investigação para apurar se as mortes foram realmente em decorrência de complicações apresentadas durante as cirurgias.

Uma das vítimas foi a jovem Nara Rubia dos Santos, de 18 anos. Segundo sua mãe, Marinalda Francisco de Souza Santos, Nara foi operada no dia 28 de junho, uma terça-feira, e veio a falecer na quinta (30) em decorrência de uma pancreatite. “Sabíamos dos riscos de uma possível embolia, entre outras complicações. Mas eu não sabia que pudesse acontecer uma pancreatite”, disse Marinalda.

Segundo a mãe de Nara, a jovem tinha muita dificuldade para emagrecer, chegando a atingir 150 quilos de peso corporal. E o sonho dela era fazer a cirurgia de redução do estômago. “Triste isso, minha filha foi feliz para a cirurgia e voltou do hospital em um caixão”, afirma Marinalda, emocionada.

O risco de morte depois de uma cirurgia de redução de estômago é maior do que se imaginava, até mesmo entre pessoas em seus 30 ou 40 anos. Um estudo realizado com mais de 16.000 pacientes do Medicare (sistema público de saúde dos Estados Unidos) revelou que, entre as pessoas de 30 a 50 anos, a taxa de morte é de menos de 1%. Mas, entre 35 e 44 anos, mais de 5% dos homens e aproximadamente 3% das mulheres morrem por ano.

O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é o segundo país que mais realiza operações desse tipo no mundo.

Além de a possibilidade de retornar ao antigo peso, a pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo ainda revelou que a pessoa, após a cirurgia, pode desenvolver algum outro tipo de compulsão.

"DUAS MORTES RECENTES EM RIO CLARO ACENDEM O DEBATE SOBRE A NECESSIDADE REAL DO PROCEDIMENTO E OS RISCOS DA CIRURGIA."

Fonte:


Jornalista:

Marcelo Lapola

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Por que malhar na academia no Brasil custa o triplo do que nos EUA?

Não é só a carga tributária, mas também o modelo de negócios 'all inclusive' das academias, que transformam a manutenção da boa forma num investimento pesado.

A rede Planet Fitness, que cobra mensalidades a partir de US$ 10, tem mais de 800 unidades

Que o Brasil é um país caro e que os brasileiros pagam mais por serviços que no exterior são acessíveis à maior parte das pessoas, não é novidade. Não à toa, o preço do iPhone, que nas lojas nacionais chega a custar o triplo dos Estados Unidos, virou símbolo do peso dos impostos no bolso da população. Contudo, há um setor em franca expansão que encontra disparidade inexplicável de preço e modelo de negócios, se comparado ao mercado americano: o de academias de ginástica. Com mais de 32 mil academias e 53 milhões de alunos, os Estados Unidos são o maior mercado de academias do mundo.

O Brasil é o segundo maior em número de estabelecimentos (30,7 mil) e o quarto em alunos (7,8 milhões). Mas os preços das mensalidades não espelham tal proximidade. Dados da principal associação do setor, a International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), mostram que um aluno norte-americano pode contratar um plano de academia por 10 dólares (22,50 reais) em redes populares como na Planet Fit.

Os que desejam investir mais, pagam cerca 150 dólares (340 reais) nas academias de Manhattan da rede Equinox, a mais exclusiva do país. Os clubes de esporte que cobram preços exorbitantes — 200 dólares, no caso (ou 450 reais) — oferecem até mesmo campo de golfe aos alunos. Já no Brasil, o valor mínimo está em torno de 50 reais, enquanto a mais cara, a unidade da Bodytech no Shopping Iguatemi, em São Paulo, cobra mensalidade de 900 reais de seus alunos. O valor pode saltar para mais de 1.000 reais se os planos forem mensais ou trimestrais, por exemplo.

Diferentemente do caso do iPhone, em que o Custo Brasil (que consiste dos altos encargos aliados à infraestrutura ruim) é o principal peso no valor do produto, o que impulsiona as altas somas das mensalidade de academias de ginástica é o modelo de negócios.

As maiores redes do Brasil cobram mensalidades de 300 a 500 reais e oferecem dezenas de serviços que, em muitos casos, os alunos não estão interessados em adquirir.

Já o mercado americano cobra menos porque desenha seus planos de acordo com a vontade dos alunos. Há pacotes apenas para os que querem fazer musculação, outros para aulas de spinning ou grupos de corrida.

É possível optar por aulas de pilates, yoga e dança, pagando separadamente. Um alívio maior nos preços também se deve ao fato de as academias americanas possuírem poucos instrutores de treino, deixando à disposição do aluno um amplo serviço de personal trainers, desde que estejam dispostos a pagar por isso.

Rede 24 Hours Fitness na Madison Square Park, em Nova York (EUA). Mensalidade: A partir de 40 dollares.

Grandes redes do país, como a Companhia Athletica, não pretendem navegar nos mares da flexibilização de planos. Segundo Richard Bilton, presidente da empresa cuja mensalidade de um plano anual está em torno de 500 reais, a estratégia é fidelizar alunos e acompanhar seu desenvolvimento. O modelo de negócios atual, diz ele, é justamente adaptado a esse objetivo. Já Luiz Urquiza, presidente do grupo Bodytech, acredita que a cultura do 'self-service', tão enraizada nos Estados Unidos, não foi bem aceita no Brasil. "O brasileiro não se identificou com essa cultura em vários setores, como postos de gasolinas ou caixas de supermercados. Aqui as pessoas gostam de ser mais assistidas", afirma.

Mas a expansão das redes de academia de baixo custo, como a SmartFit, que pertence à BioRitmo, mostra o contrário. Como oferecem apenas musculação e aparelhos de exercício aeróbico (esteiras e bicicletas ergométricas), cobram mensalidades mais baratas, em torno de 50 reais. Em contrapartida, não há aulas ou direito à contratação de personal trainer. Entre 2009 e 2014, a rede SmartFit ganhou 120 unidades — muitas em bairros de classe média alta que permanecem lotadas dia e noite. O público é atraído pelo preço mais acessível, mas também pela possibilidade de pagar apenas pelo serviço que quer adquirir — lógica que tende a agradar clientes de qualquer faixa de renda.

O produto mais próximo do modelo que é oferecido aos clientes americanos é o GymPass, um programa de compra de aulas avulsas que começa a ser aceito em muitas academias do país — 2 mil unidades aderiram até junho deste ano. Segundo o sócio-fundador da empresa, César Carvalho, apenas nos cinco primeiros meses deste ano as compras de diárias em academias e aulas individuais cresceram 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2013, a GymPass passou a oferecer planos corporativos de até 69,90 reais ao mês. "Nossas pesquisas mostram que 80% das pessoas que começam a frequentar as academias do plano corporativo não faziam academia antes. Ou seja, as aulas avulsas são uma ótima porta de entrada de novos alunos no mercado", afirma o empresário.

Ainda que as grandes redes não estejam dispostas a flexibilizar planos, em parte devido ao fato de o consumidor brasileiro aceitar pagar pelo que não vai consumir, os empresários do setor já perceberam que oferecer menos serviços por um valor menor é estratégia para lá de lucrativa. Tanto que Urquiza, da Bodytech, a mesma que cobra a mensalidade de 900 reais, acaba de lançar a marca Fórmula, cujo pacote custa a partir de 100 reais. "Há pessoas que estão mais preocupadas com o dinheiro e não fazem tanta questão de um serviço personalizado. Só querem uma academia perto de casa", diz o empresário. Nos Estados Unidos, apesar de o número de academias quase se equiparar ao do Brasil, seu faturamento é de 50,6 bilhões de reais, segundo a IHRSA. No mercado nacional, os ganhos não chegam a 6 bilhões de reais ao ano. A carga tributária certamente suga parte dessas cifras — mas, muito além dos impostos, as diferenças de resultados mostram um dinamismo nos Estados Unidos que o setor ainda não conseguiu encontrar no Brasil.

Fonte:
Revista Veja Online


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'Pâncreas biônico' feito com iPhone combate diabetes com eficácia

Um iPhone modificado com um sensor e conectado a uma agulha inserida no paciente mostrou-se eficaz em manter os níveis de açúcar em pessoas com diabetes tipo 1, revelou um estudo publicado nos Estados Unidos.

Ao contrário das bombas de infusão de insulina normalmente usadas, este novo aparelho, construído a partir de um iPhone, injeta insulina e glucagon (hormônio que eleva o nível de glicose no sangue quando necessário) quase sem intervenção do paciente. O "pâncreas biônico" tem um sensor em uma agulha inserido debaixo dele, que controla automaticamente e em tempo real os níveis de açúcar no sangue e injeta insulina ou glucagon em função da necessidade, com a ajuda de duas mini-bombas automáticas.

Este pâncreas artificial permitiu aos pacientes manter o nível correto de açúcar no sangue e, além disso, evitar variações perigosas, explicaram os cientistas do Massachusetts. General Hospital em um estudo publicado este domingo na revista americana "New England Journal of Medicine".

A diabetes juvenil, ou de tipo 1, se manifesta geralmente na infância ou entre adultos jovens. Trata-se de uma doença crônica causada pelo mau funcionamento do pâncreas, que às vezes é incapaz de produzir a quantidade necessária de insulina.
Melhor do que as bombas tradicionais

Atualmente, alguns diabéticos tratam a doença com bombas de insulina, que fornecem doses deste hormônio para manter os níveis de glicose controlados. No entanto, essas bombas não se ajustam de forma automática em função das necessidades variáveis do paciente e também não fornecem glucagon.

"O pâncreas biônico reduz o nível médio de glicose no sangue a ponto de reduzir fortemente o risco de complicações diabéticas", afirmou Steven Russell, professor adjunto de Medicina no Hospital Geral de Massachusetts e co-autor principal do estudo. "É extremamente difícil para os diabéticos com as tecnologias atuais manter os níveis desejáveis de açúcar no sangue", acrescentou.

Os cientistas testaram o novo sistema durante cinco dias com 20 adultos que continuaram com suas atividades normais. Também avaliaram o "pâncreas artificial" com 32 adolescentes com diabetes tipo 1 durante cinco dias em um acampamento de férias.

No grupo de adultos, os cientistas constataram uma redução de cerca de 37% das intervenções para corrigir taxas muito baixas de açúcar (hipoglicemia) em comparação às realizadas com uma bomba tradicional. Enquanto isso, no grupo de adolescentes que usou o pâncreas biônico, a redução da hipoglicemia foi mais que o dobro.

Os participantes registraram melhoras claras de sua glicemia com o pâncreas artificial, sobretudo durante à noite.

Fonte:
Portal Bem Estar

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Queima de gordura é potencializada por quantidade de músculos do corpo

Mais músculo queima mais gordura? Sim! O músculo é o lugar do seu corpo onde a gordura armazenada é queimada (usada como energia).


Mais músculo requer mais energia. Então, quanto mais músculo você tiver, mais calorias e gorduras queimará em um período de, por exemplo, 24 horas, não importa se você está treinando ou se está dormindo.

Pesquisas indicam que se você ganhar 0,5kg de músculo, queimará entre 30 e 50 calorias a mais por dia, em média. Podemos, com segurança, nos basear no mínimo: 30 calorias. Isso significa que, se você adicionar 2,5kg de massa magra ao seu corpo, isso resultará em uma perda de 0,5kg de gordura todo mês, sem nenhuma mudança na sua dieta. E, um ganho de 5kg de músculo pode dobrar o seu gasto calórico. Cinco quilos podem parecer muito, mas lembre-se que essa massa muscular conquistada está espalhada por todo o corpo.

Se você está começando a malhar agora, estava sedentário há tempos (ou a vida toda), está acima do peso, mas quer ganhar massa e ficar mais magro, comece a treinar de forma bem confortável, tal como deve acontecer em todas as atividades físicas. Use o bom senso na hora da escolha das cargas e procure fazer exercícios de execução mais fácil. Neste primeiro momento, o mais importante é você sair de casa para treinar e tentar ser o mais regular possível.

Talvez a ordem dos exercícios não faça muita diferença aqui, o mais importante é que você os experimente e identifique os que eventualmente causam algum desconforto (para não fazê-los). O seu treinamento vai ficando mais difícil e refinado gradualmente, não tenha pressa. Se possível, procure a orientação de algum profissional de educação física de sua confiança, já que a interpretação das impressões do treino são informações valiosas para potencializar a sua melhora.

Imagine os humanos como carros, por exemplo – se você coloca um motor maior no seu carro (adiciona massa muscular), vai queimar mais combustível (calorias) enquanto estiver dirigindo (fazendo atividades). E, no que se refere à perda de gordura, quanto mais combustível você puder queimar para realizar uma determinada atividade, melhor. Por isso, os treinos de força e a manutenção da massa magra (através de treinamento apropriado e estratégias alimentares acertadas) são pilares importantíssimos para o processo de redução do percentual de gordura.

Fonte:
Portal Globo.com


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Excesso de treino pode sobrecarregar a tíbia e causar fratura por estresse

A maior parte das fraturas por stress em corredores ocorre na tíbia, osso da canela.

Segundo algumas pesquisas, as fraturas nesse local representam de 35% a 49% de todas as fraturas por stress. O desenvolvimento da fratura por stress na tíbia está ligado ao acúmulo de forças mecânicas transmitidas para o osso, excedendo sua capacidade de reparação e remodelação com o passar do tempo.

Existem alguns fatores relacionados ao seu surgimento, embora sua exata causa ainda esteja envolta em dúvidas. Entre eles, incluem-se o volume de treinamento exagerado, condições intrínsecas como regulação hormonal e nível nutricional, e fatores biomecânicos como alto impacto.

Pessoas com fratura por stress exibem um amortecimento de impacto na corrida deficiente em comparação a pessoas sem lesão. A força com que o corpo aterrissa no chão é maior, e o joelho, que deveria funcionar como uma mola para suavizar o impacto, fica mais rígido. Além disso, um alto grau de pronação do tornozelo também é observado em pessoas que apresentam essa fratura.

Pesquisadores japoneses acompanharam 230 corredores por três anos, no intuito de descobrir com mais detalhes sobre o que causa a fratura por stress. Eles mediram altura, peso, índice de massa corpórea, amplitude de movimento do tornozelo e quadril, flexibilidade dos músculos da perna, alinhamento do joelho, arco do pé (se plano ou normal), força do quadril e condicionamento físico. No início da pesquisa, nenhum corredor apresentava lesão.

Ao final dos três anos, 21 tiveram fratura por stress e a única diferença entre esses corredores e os que continuaram sem problemas foi a flexibilidade dos músculos das pernas. Os que tiveram fratura apresentavam maior rigidez, o que pode interferir no mecanismo de absorção de impacto e gerar sobrecarga na tíbia.

O tratamento normalmente não é cirúrgico e envolve um período de repouso estabelecido pelo médico. No retorno à corrida, é importante atentar-se ao impacto do corpo com o solo. Procure correr fazendo o mínimo barulho possível, mantenha o tronco estável e alto (imagine que uma corda te puxa para cima) e deixe as pernas relaxadas.

Fonte:
Portal Globo.com

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Musculação Na Infantil: Saúde ou Perigo?

Todos sabem que exercícios físicos são bons para a saúde, o corpo e a mente.

A incessante busca pelo corpo perfeito é outro fator que leva as pessoas cada vez mais às academias. Mas, uma parcela da população nunca foi pensada como cliente em potencial, principalmente na área da musculação: As crianças.


Ao contrário de outros esportes como futebol, ginástica e natação, nem passa pela cabeça da maioria dos pais colocar os filhos para fazerem musculação. Além disso, grande parte das pessoas acredita que crianças, por ainda não estarem formadas estruturalmente, teriam o desenvolvimento muscular e o crescimento prejudicados se praticassem tais exercícios.

Um estudo que vem sendo realizado há nove anos no Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina (UEL) demonstra o contrário do que se pensava sobre o assunto. Crianças a partir de seis anos participam do projeto "Efeitos do Treinamento com Pesos sobre as Adaptações Neuromotoras de Crianças". Esse projeto de pesquisa consiste no acompanhamento dos efeitos do treinamento com pesos e os resultados têm sido favoráveis ao exercício.

O coordenador do projeto é Arli Ramos de Oliveira, graduado em Educação Física pela Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná - FEFI (Atual UNOPAR), com Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Motor e Estudos Esportivos junto à Universidade de Pittsburgh, no Estado da Pennsylvania (EUA) e professor do curso de Educação Física e Ciência do Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

Para ele, antigos mitos de que a musculação em crianças poderia ocasionar lesões, retardar o crescimento e prejudicar o desenvolvimento muscular caíram por terra. Ao contrário de tudo pregado anteriormente, essas crianças envolvidas no projeto tiveram uma melhora no crescimento, na auto-estima e no desempenho esportivo, além de conhecerem melhor seus corpos e terem um aumento significativo na força. Além disso, segundo o professor, praticar atividades acompanhadas por um instrutor, como acontece aqui, é uma vantagem porque a criança corre menos risco de sofrer lesões.

As atividades consistem em levar a criança a conhecer seus próprios movimentos primeiramente, para em seguida praticarem exercícios de solo, abdominais por exemplo, seguindo para pesos livres (alteres e barras) e chegando até ao uso de máquinas, essas adaptadas às crianças. As crianças são testadas para ver qual a capacidade muscular, para que no treinamento haja um uso adequado. No início é cobrado de 40% a 50% da capacidade das crianças para que se desenvolva o hábito sem criar uma fadiga, relata o professor. Além disso, é necessário, segundo ele, motivar as crianças, recompensando-as pelo feito e trazer um lado lúdico às sessões para motivá-las.

A intenção do projeto, além de comprovar o erro de certas afirmações, é a de educar para a saúde e o lazer, levando também a um estilo de vida ativo e saudável. O projeto, no momento está parado por estar tramitando junto ao Conselho de Pesquisa do Centro de Educação Física, aguarda a aprovação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação e do Comitê de Ética em Pesquisa da UEL para o retorno. A previsão de reinício é no segundo semestre, é aberto à comunidade e gratuito. Os grupos de treinamento agrupam de 15 a 25 crianças que são acompanhadas individualmente.

Fonte:
Portal Conexão Ciência

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Macarrão Proteica (Vídeo-Receita)




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Personal Trainer come produtos ditos saudáveis e fica “fora de forma”

Personal trainer que tinha  uma barriga de tanque, se torna cobaia em um experimento de 2 meses da "Dieta Furada", onde passou a comer produtos ditos saudáveis e fica “fora de forma”.




Em 2004, o cineasta americano Morgan Spurlock filmou o autodesafio de comer somente fa­s­t-food por trinta dias seguidos. Resultado: engordou 12 quilos, e deu no divertido (e ao mesmo tempo melancólico) documentário Super Size Me. De modo semelhante, a personal trainer Maíra Tavares, de 31 anos, moradora de Laranjeiras, também se doou a um experimento alimentar, no caso sendo bisbilhotada por 40 000 curiosos no Instagram. Entre os dias 18 de março e 19 do mês passado, ela consumiu apenas produtos que se apresentam como saudáveis, exibindo no rótulo as expressões "light", "diet", "fonte de fibras" e "enriquecido de minerais". Pois bem. Maíra, antes com shape de atleta de fisiculturismo, inchou e está com princípio de celulite no bumbum.

Ficou, digamos assim, molinha. Continua com um corpo escultural — mas não para seus próprios padrões. "Estou com o abdômen dilatado e ganhei indesejáveis pneuzinhos", ela diz. O nutriendocrinologista Victor Sorrentino, que acompanhou Maíra ao longo do inusitado programa, revela dados menos subjetivos: "Houve um impressionante aumento de 100% no nível de triglicérides, e o colesterol também foi afetado". Por sua vez, Raíssa Fernandes, nutricionista da mulher-cobaia, revela outra suposta derrota: "O porcentual de gordura subiu de 13,9% para 20,5%". Nada tão grave, diga-se de passagem — tabelas usadas pelos profissionais de saúde apontam que o nível ideal se encontra na faixa de 18% a 23%.

Aliás, pormenores estéticos não eram mesmo o propósito final. Em questão estava a saúde. E, nesse quesito, quase a coisa desanda. "Em relação à glicose, a grande preocupação é que seu nível dobrou em apenas dois meses. Seguindo essa proporção, em mais dois meses Maíra estaria com níveis inadequados, fora da curva de normalidade", arremata Sorrentino.

Durante o período do projeto, ela deixou de lado a dieta balanceada que manteve no ano passado, com alimentos naturais, como frutas, quinoa e muito grão-de-bico. Por oito semanas ingeriu apenas produtos industrializados, a exemplo de gelatina diet, sucos à base de soja, pão integral e barras de cereais. E é aqui que esta incrível história, da personal trainer que expôs seu corpo diariamente na internet, resvala em outra discussão: a validade de comprar comidinhas que se gabam de ser limpas, saudáveis, não engordativas. "A publicidade costuma esconder o que esses alimentos de fato são", analisa Maíra. Saborosos, e alardeando poucas calorias e gorduras, eles passam a ideia do prazer sem culpa, mas acabam vendendo mais promessas do que resultados. "A lei brasileira tem brechas que podem induzir o consumidor a erro", diz o endocrinologista Fabiano Serfaty. Ele afirma que, para que não perca o sabor, um produto "light" contém até 20% mais açúcares que seus equivalentes, não evitando, portanto, o aumento de peso e constituindo um perigo para diabéticos desavisados.

Diferentes nomenclaturas usadas para designar o mesmo ingrediente também confundem os fãs de lights, diets e afins. É o caso do próprio açúcar. Com variados disfarces, a exemplo de "xarope de glicose", "maltodextrina" e do misterioso "açúcar invertido", o componente vilão é figura fácil em versões magras de doces e biscoitos. Para Frederico Tavares, professor de marketing na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a falta de informação sobre o que é light, diet ou zero é uma "porta aberta para a criatividade, por vezes nociva, da indústria".


(Clique na imagem para ampliar)

Cores, formato atraente e até a tipologia da letra da embalagem formam o pacote-sedução, que transforma o produto em status social. "Você é o que compra", reforça Tavares, expandindo o conhecido "você é o que come". Já de volta à antiga rotina alimentar, Maíra, a esta altura com um baita conhecimento de causa, é quem reforça a tese: "Não podemos ser alienados. Não se deve julgar o livro pela capa nem o produto apenas pelo rótulo".

Fonte:
Revista Veja Rio

Autora:
Lais Botelho

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Resposta de Felipe Franco para o Felipe Neto

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Receita de ovos mexidos com queijo.

Ovos Mexidos com Queijo

1 Porção 

Ingredientes 
5 Claras de Ovos 
2 Ovos Inteiros 
4 Colheres de Sopa de Queijo Cottage 
150g de Pepinos em Cubos 
30g de Queijo Mussarela Light Ralado 
15g de Azeitonas Pretas (opcional) 
30g de Cogumelos Picados 
1/2 Cebola Picada 
1/2 Colher de Chá de Pimenta do Reino 

Modo de Preparo 
 Bata os ovos inteiros e as claras em uma tigela grande. Em uma frigideira 
pequena esquente a cebola e os cogumelos até que a cebola fique macia. Retire 
as cebolas e os cogumelos e adicione-os à mistura de ovos. Limpe a panela que 
você acabou de usar. 
 Adicione todos os outros ingredientes na tigela, exceto o queijo ralado. Misture 
tudo e despeje em uma frigideira moderadamente aquecida regada com azeite 
de oliva. Mexa a mistura delicadamente na frigideira até que os ovos fiquem 
cozidos a gosto. 
 Sirva em um prato grande e polvilhe queijo ralado por cima. 
Informações Nutricionais 
Calorias: 370 
Proteínas: 45g 
Carboidratos: 20g 
Gorduras: 19g 

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Curiosidades sobre a banana


ORIGEM:
Originária da Ásia, a banana é, talvez, a mais brasileira das frutas. Gostosa e fácil de comer – a fruta vem protegida por uma casca simples de abrir – ela é rica em potássio, mineral fundamental para o bom funcionamento dos músculos.

BENEFÍCIOS:
Os benefícios da banana envolvem o emagrecimento e o aumento do bem estar, porque a banana é rica em potássio, magnésio e vitaminas, estando os seus benefícios associados à sua riqueza nutricional, incluindo também:
  • Regular o intestino, especialmente em casos de diarreia;
  • Aumentar a sensação de saciedade ajudando a emagrecer;
  • Ajudar a combater a depressão, pois a banana contém triptofano, que é fundamental para a formação da serotonina.
Os benefícios da banana para quem treina estão relacionados às quantidades de potássio que ela possui, pois este mineral ajuda a diminuir as cãibras musculares.

A banana pode ser encontrada em praticamente todas as estações do ano e é um ingrediente que compõe uma grande variedade de pratos doces e salgados.

CASCA CICATRIZANTE:
A parte interna da casca da banana verde contém uma substância com poder cicatrizante – a leucocianidina. Por conta disso, é muito popular a recomendação de passá-la sobre a pele, em queimaduras e feridas leves, e também em fissuras nos mamilos causadas pela amamentação.

A nutricionista Joana Lucyk, da Clínica Saúde Ativa, de Brasília (DF), no entanto, faz um alerta: a eficácia não tem comprovação científica e, muitas vezes, o risco do benefício não vale a pena “Estimular a cicatrização com a casca interna da banana pode favorecer o início de um processo infeccioso por causa do contato da pele com a casca externa, que muitas vezes carrega micro-organismos” frisa.

AUXILIA CONTRA A RESSACA:
A banana é fonte de carboidratos e vitaminas do complexo B, compostos essenciais para metabolizar o álcool. Portanto, quando for a uma festa e exagerar na dose, inclua a fruta no café da manhã.

“Na verdade, as frutas em geral ajudam a ‘curar’ a ressaca”, avisa Joana. Ainda segundo a nutricionista, além de apostar em nutrientes que ajudam a desintoxicar, deve-se caprichar na hidratação.

AJUDA A MELHORAR O BOM HUMOR:
Segundo um estudo realizado em 2007 pelo Instituto de Pesquisa de Alimento e Nutrição, nas Filipinas, ingerir de duas ou três bananas por dia seria uma ótima maneira de combater a depressão. O responsável por essa façanha, de acordo com os cientistas, seria um composto chamado triptofano, que estimula a produção de serotonina (neurotransmissor relacionado às sensações de saciedade e bom-humor).

Apesar de ser muito cedo para afirmar que a fruta é eficiente contra a depressão, pelo menos dá para comemorar o fato dela ser bem abastecida com triptofano e vitaminas B6, B9 e B12. De acordo com a nutricionista Joana Lucyk, essas substâncias são muito importantes durante a tensão pré-menstrual (TPM), já que nesse período os níveis de serotonina costumam estar em baixa.

BANANA VERDE É BOA PARA A SAÚDE:
Durante o processo de maturação, a banana sofre modificações significativas em sua composição química. Para se ter ideia, de 12% a 20% do amido resistente (AR) presente na fruta vai embora, dando lugar aos açúcares solúveis – com predominância da sacarose.

Uma pena, pois esse composto é ótimo para a saúde (principalmente a do intestino)! Isso porque ele é um tipo de fibra insolúvel, que resiste à digestão e absorção no organismo e ajuda no desenvolvimento de bactérias boas para a flora intestinal – uma propriedade importantíssima para quem sofre de prisão de ventre e diverticulite (inflamação do cólon), por exemplo.

“O amido resistente, como fonte de fibra proveniente da banana verde, também faz o volume fecal aumentar e dissolve compostos potencialmente tóxicos e cancerígenos”, conta Magda Taipina, nutricionista do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), na capital paulista. Por isso, ele é visto como um grande aliado na prevenção contra o câncer de intestino.

A nutricionista ainda lembra que a presença do amido no organismo favorece a formação dos ácidos butírico e propiônico. “O primeiro é um protetor das células do intestino e, por isso, também ajuda a reduzir as chances de surgimento de câncer. Já o segundo é conhecido por inibir a síntese de gorduras, diminuindo os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue e protegendo contra doenças coronarianas”, explica.

Não se pode esquecer que os consumidores de amido resistente correm menos risco de desenvolver obesidade e diabetes. Isso porque o organismo não consegue digeri-lo e absorvê-lo completamente, o que evita a liberação de altas taxas de glicose no sangue.

SUA VERSATILIDADE:
Antes que comece a comprar só banana verde, um aviso: não é necessário (e muito menos prazeroso!) consumi-la in natura para conseguir os benefícios do amido resistente.

“Pode-se utilizar a polpa e a farinha da fruta verde em inúmeras preparações, como sucos, maionese, pão, biscoitos, feijão, etc. Até produtos industrializados podem ser encontrados, como o macarrão de banana verde”, conta Magda, garantindo que o sabor das receitas só rende elogios.

Fonte:
Portal Tua Saúde
Portal Saúde IG


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Água com gás durante o treino é Prejudicial?

Olá prezados seguidores!

Venho aqui por meio desta notícia esclarecer sobre este que até então é desconhecido pela maioria.
Será que se pode beber Água Mineral Gasosa durante os Treinamentos?

Vamos esclarecer algumas dúvidas antes sobre a Água Mineral Gasosa!
Primeiramente,
o que é a 
Água Mineral Gasosa?



A água com gás (ou água gaseificada) é criada (ou existe naturalmente) através da dissolução de dióxido de carbono (CO2) em água. Este processo cria o ácido carbónico.

Existe uma preocupação geral de que as águas com gás têm alguns efeitos negativos para a saúde como, por exemplo, o enfraquecimento dos ossos e a corrosão do tecido de revestimento do estômago. Mas será que a pequena quantidade de CO2 numa garrafa de água com gás é suficiente para nos prejudicar? O que dizem os estudos?

SAIBA MAIS SOBRE OS MITOS E VERDADES DA ÁGUA MINERAL GASOSA

1 - A água com gás é diferente da natural? Verdade
A água com gás contém gás carbônico na composição. Hoje, a maioria das marcas à venda em mercados é do tipo gaseificada artificialmente, um processo industrial igual ao dos refrigerantes, no qual retira-se o oxigênio do líquido e injeta-se, no lugar, o gás carbônico, para dar o efeito frisante. Mas existe também a água com gás natural, que surge do aquecimento subterrâneo, chamada carbogasosa ou carbonatada.

Geralmente em regiões próximas de vulcões, ou onde a camada de magma está mais próxima da superfície terrestre, o calor do magma atravessa as rochas e alcançam os reservatórios de água. O calor intenso quebra as moléculas dos minerais da água, liberando vapores e incorporando os gases ao líquido. O gás, nesse tipo de água, é bem mais suave.

2 - Água com gás pode atrapalhar a densidade óssea?
RESPOSTA: Sem Comprovação Científica.

Um estudo publicado em 2005 no British Journal of Nutrition não encontrou uma associação inversamente proporcional entre o consumo de água gaseificada e a remodelação óssea (processo responsável pela construção e reparação do tecido ósseo) [*1]. Neste estudo, 18 mulheres consumiram diariamente e durante 8 semanas 1 litro de água gaseificada.

3 - Existe alguma relação entre o consumo da Água com gás e perda de cálcio?
RESPOSTA: VERDADE!

Uma das acusações feitas ao consumo de águas gaseificadas é de que elas promovem a perda de cálcio através da urina.

Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition trouxe alguma luz sobre esta matéria. Neste estudo, mulheres entre os 20 e os 40 anos de idade consumiram diariamente 680ml de uma bebida gaseificada: 2 continham cafeína e 2 não.

Os investigadores descobriram que apenas as bebidas gaseificadas com cafeína promoveram a excreção de cálcio pela urina [*2].

4 - As bebidas gaseificadas promovem o desconforto intestinal?
RESPOSTA: VERDADE!
Existem também estudos publicados que analisaram a questão do consumo de águas gaseificadas e o seu efeito no esvaziamento gástrico e conforto intestinal. É o caso de um estudo publicado no International Journal of Sports Nutrition, realizado com ciclistas que consumiram ou uma bebida não gaseificada ou uma bebida gaseificada.

Não foram encontradas diferenças a nível de índice de esvaziamento gástrico, conforto intestinal e nível de acidez entre um e outro grupo, levando os cientistas a concluir que uma bebida desportiva gaseificada não prejudica o rendimento desportivo [*3].

Existem alguns estudos científicos que demonstram que as águas minerais gasocarbónicas, devido ao seu elevado teor de bicarbonato, propiciam a diminuição da distensão abdominal [*4], [*5]. Nota: o primeiro dos estudos citados foi financiado por uma marca de água com gás.

Por outro lado, águas ricas em bicarbonato têm sido utilizadas para dissolução de pedras renais [*6], [*7].

Outro benefício já associado ao consumo de água gaseificada é a sua propriedade de reduzir o risco de doenças cardiovasculares em mulheres na fase após a menopausa [*8].

5 - A água com gás não é tão saudável quanto a natural?
RESPOSTA: MENTIRA!

A água gasosa tem as mesmas propriedades de hidratação que a água natural. Optar pela água com gás é uma boa forma de variar o consumo do líquido. O que não pode é apenas consumir este tipo: o gás em excesso pode irritar a mucosa do estômago daqueles já predispostos a problemas gastrintestinais.

6 - A água com gás engorda? Incha?
RESPOSTA: MENTIRA!

Água, com ou sem gás, não possui calorias. Portanto, não engorda nem incha. Muitos confundem água gasosa com refrigerantes, bebidas bem engordativas. No entanto, não é o gás o responsável direto por isso, e sim as calorias do açúcar contido na bebida.

7 - A água com gás servida com o cafezinho: serve para limpar a boca?
RESPOSTA: VERDADE!

O pequeno copo que hoje acompanha os cafezinhos em bares e restaurantes não deve ser bebido depois do café, mas sim antes, para limpar as papilas gustativas. Como as papilas são sensíveis, quando limpas nos permitem aproveitar melhor o sabor do cafezinho. Aliás, a água com gás funciona da mesma forma para os vinhos: bebendo um pouquinho antes, o sabor da bebida é melhor apreciado.

8 - A água com gás pode ser consumida durante o TREINO?
RESPOSTA: NÃO PODE!!!!!!!!!!!!!

Não é aconselhável para quem corre beber água com gás antes ou durante o seu treino para se hidratar.

O gás da água pode provocar a dilatação gástrica e causar um mal estar e obrigá-lo a parar o treino ou diminuir o ritmo.

A água com gás não tem nenhum componente prejudicial ao seu organismo, mas pessoas que sofrem de hipertensão devem evitar o seu consumo excessivo devido à quantidade de sódio que pode elevar a pressão arterial.

Um bom hábito é fazer uma pré-hidratação antes de treinar, de preferência com líquidos sem gás e em intervalos de quinze minutos durante sua sessão de treinamento.

REFERÊNCIAS:
[*1] – Schoppen, S. et. al., Bone remodelling is not affected by consumption of a sodium-rich carbonated mineral water in healthy postmenopausal women, British Journal of Nutrition 93(3):339-44, Março 2005 (LINK)

[*2] – Heaney, R. & Rafferty, K., Carbonated beverages and urinary calcium excretion., American Journal of Clinical Nutrition 74(3):343-7, Setembro 2001 (LINK)

[*3] – The effects of a carbonated carbohydrate drink on gastric emptying, gastrointestinal distress, and exercise performance, International Journalf of Sports Nutrition 2(3):239-50, Setembro 1992 (LINK)

[*4] – Bertoni, M. et. al., Effects of a bicarbonate-alkaline mineral water on gastric functions and functional dyspepsia: a preclinical and clinical study, Pharmacol Research 46(6):525-31, Dezembro 2002 (LINK)

[*5] – Gasbarrini, G. et. al., Evaluation of thermal water in patients with functional dyspepsia and irritable bowel syndrome accompanying constipation, World J Gastroenterology 28;12(16):2556-62, Abril 2006 (LINK)

[*6] – Coen, G. et. al., Urinary composition and lithogenic risk in normal subjects following oligomineral versus bicarbonate-alkaline high calcium mineral water intake, Urology International 67(1):49-53, 2001 (LINK)

[*7] – Trinchieri, A. & Esposito, N. & Castelnuovo, C., Dissolution of radiolucent renal stones by oral alkalinization with potassium citrate/potassium bicarbonate, Arch Ital Urol Androl. 81(3):188-91, Setembro 2009 (LINK)

[*8] – Schoppen, S. et. al., A sodium-rich carbonated mineral water reduces cardiovascular risk in postmenopausal women, Journal of Nutrition 134(5):1058-63, Maio 2004 (LINK)

[*9] – Parry, J. et. al., Investigation of mineral waters and soft drinks in relation to dental erosion, Journal of Oral Rehabilitation 28(8):766-72, Agosto 2001 (LINK)

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