Três lutadores de nível colegial morreram em 1997 quando pretendiam perder peso rapidamente para obter o certificado da categoria.
A morte é logicamente uma consequência extrema no caso da perda de peso rápida, porém podem ocorrer outras situações como:
- Ingestão inadequada de vitaminas e minerais.
- Diminuição na produção de energia, especialmente quando as reservas musculares e hepáticas de carboidrato estão depletadas.
- Mudanças comportamentais como mau humor; os exercícios parecem ser mais difíceis de serem executados.
- Desordens alimentares, especialmente em mulheres.
- Perda da massa muscular, força e potência.
- Diminuição da resistência; exaustão física e mental.
- Depressão da função imune.
- Diminuição da densidade óssea.
A perda rápida de peso provocada pela restrição aos fluídos ocasiona a desidratação e não a perda de gordura. Quanto maior for a perda de líquidos do organismo mais sérias serão as consequências da desidratação. Os primeiros sinais da desidratação incluem: náuseas, tonturas, fadigas e dificuldades em se concentrar. A desidratação aumenta os riscos de agressão pelo calor, como as câimbras, exaustão e insolação. Mesmo pequenas perdas de fluídos, como da ordem de 1 a 1,5kg apresentam um impacto negativo no desempenho físico e na termorregulação.
A única maneira de perder gordura sem diminuir a massa muscular é fazer uma restrição energética modesta e praticar exercícios. Para atletas, o programa para perder peso deve ser seguido fora da época de competições, para que o desempenho não seja afetado. Perder peso através da privação do organismo em nutrientes importantes e fluídos compromete a saúde e o desempenho atlético.
Fonte:
Gatorade Sports Science Institute
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